Duas figuras carimbadas da cultura aqui da terrinha karipuna discutiam uma decisão da justiça de Rondônia que reconheceu uma união homoefetiva. Papo kabeça.
Por motivos diversos mas, complementares, os dois eram contra e desciam o sarrafo na decisão, nas bibas, borboletas ou qualquer outra coisa que pudesse ser vinculada à sigla GLBTS. A discussão ia a "full", ânimos e vozes nas alturas, turbinados por generosas doses quando de repente...
A delicadeza em pessoa, acompanhada do respectivo par pintou no pedaço.
-Isso é o que se pode chamar de união homofóbica, despachou a biba apontando o dedito para os dois.
O mais forte da dupla e que já confundia Germano com gênero humano levantou-se do banquinho, encarou e...
Foi aí que o pau começou.
E só parou quando alguém de fora foi à raiz da última flor do lácio e acalmou a despetalada flor, que momentaneamente, deu com seu lado macho, o pior de si.
Depois do barraco o retorno e o remorso mas, o que havia para dar, já havia dado.
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