quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sinjor

Não entendi muito bem mas, parece que seo Marcos Fotógrafo ainda é o cara... Mas, se me lembro direito, ele falou pro seo Leo Ladeia que não queria mais ser presidente. Isso me lembrou outra coisa. Um dia seo Cassol disse que não queria ser mais político e parece que agora quer. Deve ser assim mesmo. Eu também um dia queria estudar pra ser jornalista. Agora não quero mais. Vai que viro jornalista e tenho que ir pro Sinjor... Prefiro continuar fazendo bico e votando só em eleição de "a vera".

domingo, 26 de abril de 2009

Miséria é pouca é tiquim

Fui com o pessoal no Makro. Busão na ida, táxi na volta e uma "onça" no bolso. Compra feita, taxi rachado e a "onça" siscafedeu. Fazendo as contas, tem preço que é igual e tem preço mais baixo. A difereça é de centavos. Se o cabôco comprar muito, faz alguma diferença pequena. Mas aí tem o táxi que come o lucro. Moral da história. Não comprei o que queria e faltou grana. Lá vou eu de novo pra caderneta na bodega. Só valeu mesmo pelo som do táxi. Tudo música em inglês e ar condicionado. Makro, nem vem...

sábado, 25 de abril de 2009

Coisas da Bahia de todos os santos e doutores

PROVA DE REDAÇÃO DA UFBA

Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal da Bahia, tendo como o tema: 'A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?'

A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.

'A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação'. (Deus!)

'A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação'. (Fantástica!)


'A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...' (Ah bom, uma frase sobrenatural ) .

'A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida
como também as vista' (Sem comentários ).

'A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças' (Como é que pode ?).

'Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro'
( esta é imbatível).

'A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral' (É praticamente
uma tortura !).

'A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção' (Tudo a ver)

'A TV é o oxigênio que forma nossas idéias' (Sem ela este indivíduo não pode viver).

'...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens' (Nunca tentei dirigir uma TV ).

'A TV ezerce (uaiii !!! ) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias' (Esse é humorista, além de tudo).

'E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso' (Me explica isso? ).

'A televisão leva fatos a trilhares de pessoas' (É muita gente isso?).

'A TV acomoda aos tele inspectadores' (Socorro!!!).

'A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas' (Vixe!).

'A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar'
(onde essa criatura arrumou esta faca???).

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Casara, o pássaro transgênico

Hamilton Casara era só um tucano até o dia em que começou a briga para tomarem o seu ninho. Aí virou transgênico. Casara desenvolveu duas habilidades: uma do papagaio e outra do pombo correio. Voando no circuito Brasília, Porto Velho, São Paulo e Manaus, o tucano transgênico voava agarrado no próprio poleiro e em lugar de levar a mensagem amarrada na perna dava o recado em viva voz. Tudo sem descer do muro. Medalha de ouro na prova de resistência. Vai mexer com quem tá quieto... Tá-se falando, tá-se teimando.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Barraco togado

Rapá... Que foi aquilo? Os homi da capa preta nem tiraram a toga e partiram pro pau. Uma atercação edificante, educativa, democrática e protocolar, bem diferente de um bate boca de "mulé dama" em ponta de rua. Nada de um chamar o outro de safado, jegue, bandido, féla duma égua, nada... Tudo bem respeitoso com as vossas excelências e vênias no devido lugar. Subreptícios, o ministro Gilmar conseguiu dizer que o Ministro Barbosa não é chegado ao trabalho e o ministro Barbosa deu a entender que o Ministro Gilmar tem uma atividade na qual se utiliza de capangas, que na minha terra significa auxiliar de vilão, bate-pau, porradeiro, valentão. Um belo momento da democracia. Pena que a sessão foi suspensa e uma reunião instalada para sair uma nota que não fez jus à discussão. Os homi já tavam no ponto e eu nos cascos pra saber sobre a história dos capangas... Ainda não foi dessa vez, mas uma hora vai. Ora se vai.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Cassol e as ambulâncias

Lá na minha terra ambulância era chamada de "assistência" e só era usada quando o doente já tava virando "de cujus". Junto ia o padre com os "santos óleos". Lembrei disso porque o governador Cassol começou a dizer que a crise é braba, que não vai ter aumento de salário, que a arrecadação vai cair e porque agora resolveu distribuir ambulância. Pra mim o recado tá dado: se algum prefeito estiver sentindo que não dá mais ou que vai ter piripaco, não adianta pedir um troco. É entrar na "assistência" e tocar pra Porto Velho. Só pode ser isso. Sem grana pra mais nada, sobrou apenas para comprar a ambulância. E vai servir muito no ano que vem. Sem grana para a campanha, os candidatos vão transformar ambulâncias em urnas. Barriga d'água, espinhela caída, fratura exposta, menino empilicado, bucho quebrado, vale tudo. Doente na "ambulância" é voto garantido na urna. E pelo meio do caminho o coitado ainda vai agradecer pela estrada que o homem mandou fazer. E como dizia na YV e no rádio, "em Rondônia a saúde é a suprema lei". E tudo porque não tem grana... SUS-piro.

domingo, 19 de abril de 2009

Baiano não tem juízo

Fui ver a Fonte Nova que desmoronou. Mentira. Tem um buraco pequeno numa arquibancada por não passa uma criança. Licitação, contratação e os técnicos disseram que era só concretar de novo e olhar direito pra ver se descobria outros pontos pra refazer. Em lugar disso, construiram outro estádio. Trocaram o velho que cabia 80 mil pessoas por um novo que só cabe 30 mil. E haja axé e muié boa.

Baiano é bicho doido

Seo Leo que me perdõe. Me levou num lugar chamado Estrada do Côco ou Linha Verde, a estrada da ecologia. A floresta de eucalipto mostra de que a mata original sumiu. Forno de carvão pra todo lado. Em Conde, o Rio Itapicuru que cuspia água pra todo lado, é um filete. Aí cheguei no Rio das Pedras. De vera, só um banho com água abaixo do joelho e mesmo assim represado. De bom mesmo só muié. Cada uma...

Rolo de cobra

O Incra pode entender de muita coisa mas de reforma agrária mesmo...
Não é que os caras fizeram o assentamento Joana D'Arc e assentaram colonos de Rondônia dentro do estado do Amazonas? Pois é. Aí quando precisaram fazer planos de manejo,um outro órgão oficial - o Ibama - disse que tava tudo errado. No mato, sem cachorro e sem saber a quem recorrer, os colonos receberam ajuda de madeireiros que financiaram a derrubada e a compra da madeira. O pior é que muita gente fez o Pronaf, está pagando e não tem o "papelin" da terra. Tradução: os colonos foram induzidos à ilegalidade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Bom mas nem tanto

Fui com seo Leo Ladeia pra Bahia. Tem coisa boa mas tem coisa "marromeno" também. Não vou fazer que nem a dona que andou falando mal de Porto Velho, até porque o que tem de ruim aqui tem na cidade dela e até em Salvador. Como o passeio foi "digratis" e o seo Leo é baiano, não vou ficar esculhambando a terra dele. Minha mãe dizia que não se olha os dentes de cavalo dado e, de graça, uso até colírio vencido. Isso só pra dizer que a dona que falou daqui bem podia olhar pra trás, pra frente e pros lados, antes de cuspir pra cima. Sacomé, cai na cabeça e quando vai cuidar de limpar a cusparada, tropeça na opinião e cai num buraco. Que aliás, tem muito mesmo em Porto Velho. Valeu seo Leo. Gostei por demais da conta. E ainda deu tempo de ver o que a baiana tem. E aí gostei muito também.