quarta-feira, 22 de julho de 2009

Troca-troca no SUS

Troca-troca que era coisa de menino virou negócio sério. Sinal dos tempos. Agora se o cabôco se acha assim meio desvanecido, com um defeito na vista que faz com o olho fique pregado na braguiulha dos amigos, se sente arrepios no cangote quando ouve Barry White ou vontade de dançar soltinho quando toca Glória Gaynor, seus problemas se acabaram-se. É só falar com o doutor do SUS e pedir que troque seu bilau por uma kitinete novinha em folha e com garagem para um carro. E nunca mais vai dizer com sentida afetação que a vida é um saco. Se esiver à toa na vida, vai ter sempre algo de novo para experimentar em vez de apenas coçar. Só falta fazer o inverso para as moças que não acham sapato do tamãi do pé. Tipo trocar o côncavo pelo convexo. Tá doido... Que mundo é esse?
Ando preocupado com tanta mudança. Primeiro todos eram contra. Passaram a tolerar. Há pouco tempo, passaram a incentivar. Nessa toada, Deus queira que eu morra antes que se torne obrigatório. Égua!

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