Juro que gostei tanto do seu comentário que vou dividir com o resto da turma. Tá aqui gente. Coisas da alma sensível da Dona Clarice sobre Dalva de Oliveira.
"Seus olhos se fecharam e o mundo segue em frente..."
Menino, meu pai comprou uma vitrola com raidinho de válvula e tudo, um espanto de linda.
Junto meu padrinho lhe vendeu uns discos de 78 rotações. Todos dessa época aí.
Vai que decorei tudo dessa moça, de Tito Madi, de, enfim, a tropa toda. Tenho todos eles comigo,
esperando que volte a moda. Ou viram quadro de parede, vão a leilão ou, quem sabe vendo prum blogueiro
com a alma triste feito escravo. Abraço e obrigada pelas lembranças."
Tá bom minha querida Clarice... Adorei. E agora, que tal Lencinho Querido? Música pra chorar
baixinho e sem motivo, sozinho ou não e lembrando de coisas que sequer aconteceram.
E guarda esse vinis como se guarda uma vida. Pelamordedeus Clarice... pelamordedeus!
Um comentário:
Um grande abraço. Eu que agradeço.
A música foi minha conexão com o mundo, desde uma cidadezinha perdida no interior de SC.
Meu receio é de que na hora que eu sumir venha a turma do que-velharia-é-essa? e faça o que fizeram com os negativos de fotos, em vidro, lembranças dos tempos que meu pai mascateava em lombo de cavalo e clicava para ganhar algum.
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